Estudo para elaboração de um protocolo para a medição do ruído.

Pretendemos medir o ruido numa escola. Se possível em vários locais da mesma.
Realizamos uma pesquisa  na internet e ficamos a saber que a medição do ruído não é muito fácil.
Encontramos , por exemplo um guia para a medição do ruído publicado pela Agência Portuguesa do Ambiente (http://www.apambiente.pt/_zdata/DAR/Ruido/NotasTecnicas_EstudosReferencia/GuiaPraticoMedicoesRuidoAmbiente.pdf)  e outro chamado "procedimentos específicos de medição do ruído ambiente" do Instituto do Ambiente (http://doutoramento.schiu.com/referencias/outras/Instituto%20do%20Ambiente%20-%20Procedimentos%20especificos%20de%20medicao.pdf)  que nos levaram a concluir que aquilo que vamos fazer não terá mito rigor.

Decibelimetro
Passamos para uma nova pesquisa que se adequasse mais aos nossos conhecimento.
Procuramos :
Como se pode medir o ruído? Mede-se com  um decibelimetro que "é um equipamento para realizar a medição dos níveis da pressão sonora, sendo que o nível de pressão sonora é grandeza que representa razoavelmente  bem a sensação auditiva do volume sonoro" ( wikipédia )



      Que escala é usada para medir o ruído?



Escala para medir o ruido
Em determinados dias ficamos irritados, com dor de cabeça e não sabemos os motivos. Esse mal-estar pode ser causado pela poluição sonora - barulhos e excessos de ruídos a que estamos expostos.

Muitas pessoas moram em locais com grande fluxo de carros, com barulhos intensos de trânsito, buzinas, fumaças, que desencadeiam um alto nível de irritabilidade, e baixa concentração.

Na escola , os barulhos também estão presentes, a campainha para avisar a entrada e saída na sala de aula, os alunos nos corredores , também são grandes produtores de ruídos.


Os danos à audição podem ser sentidos somente na idade adulta, mas têm início nos primeiros anos de escola.
O "barulho ensurdecedor", reclamação de muitos professores, não é somente um forma exagerada de se referir ao incómodo. Com o passar do tempo, alunos e professores, expostos diariamente a sons altos, podem ter a audição comprometida, já que a perda auditiva induzida por ruído tem efeito cumulativo.
Quanto maior a frequência a ambientes barulhentos ao longo da vida, maiores as possibilidades de danos. No ambiente escolar, a gritaria da turma, somada aos ruídos que vêm da rua e do trânsito, prejudicam o bem-estar de todos, comprometendo não apenas a concentração e aprendizagem, mas também os ouvidos.
A barulheira das crianças frequentemente tem efeito multiplicador. Os alunos gritam para  fazer ouvir a sua voz entre outras crianças barulhentas. O professor, por sua vez, faz tamanho esforço para ser compreendido que também acaba gritando sem perceber. Ao mesmo tempo, outros alunos movem suas cadeiras para a frente e para trás para apanhar um lápis no chão, ir á casa de banho ou simplesmente conversar com o colega de trás.
O limite suportável para o ouvido humano é de 65 decibéis, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. Acima disso, o organismo começa a sofrer danos. Para as salas de aula, o limite tolerado é de 40 a 50 decibéis


      Que consequências pode ter o ruído para a saúde?     
      Através de pesquisa na internet concluímos que o ruído:

  • "aumenta o risco de acidente ao impedir que sinais de aviso sejam ouvidos;
  • aumenta o risco de perda de audição por interação com a exposição a determinados químicos; ou 
  • é um fator causal no stress relacionado com o trabalho."
         No mesmo site encontramos efeitos que o ruído quando ter para os trabalhadores :

  • "Perda de audição: o ruído excessivo prejudica as células capilares da cóclea, parte do ouvido interno, conduzindo à perda de audição. "Em muitos países, a perda de audição induzida pelo ruído é a doença profissional irreversível de maior prevalência" As estimativas apontam para uma taxa de pessoas na UE afetada por problemas auditivos superior à população total de França
  • Efeitos fisiológicos: existem provas de que a exposição ao ruído tem efeitos sobre o sistema cardiovascular provocando a libertação de catecolaminas e o aumento da pressão arterial. Os níveis de catecolaminas no sangue (incluindo epinefrina (adrenalina) estão associados ao stress.
  • Stress relacionado com o trabalho: o stress relacionado com o trabalho só muito raramente advém de uma só causa, sendo geralmente provocado pela interação de vários fatores de risco. O ruído no ambiente de trabalho pode ser stressante, mesmo em níveis bastante baixos.
  • Risco acrescido de acidentes: os elevados níveis de ruído dificultam a audição e a comunicação dos trabalhadores entre si e aumentam, por conseguinte, a probabilidade de ocorrência de acidentes. Este problema pode ser agravado devido ao stress relacionado com o trabalho (no qual o ruído pode constituir um fator). " ( Agência Europeia para a segurança e saúde no trabalho) https://osha.europa.eu/pt/topics/noise/problems_noise_cause_html ."

Existe algum regulamento  do ruído?
O ruído está regulamentado pelo decreto lei nº 9/2007 de Janeiro. Que pode ser consultado no seguinte site  http://dre.pt/pdf1s/2007/01/01200/03890398.pdf .







A influência da luz na germinação do feijão (conclusões)

Das 7 experiências que realizamos a número 1,2,3 e 4 foram sujeitas a a diferentes condições de luminosidade.
Na experiência 1 os feijões foram expostos a 24  horas de luz, artificial, por dia.
Na experiência 2 foram expostos a 12 horas de luz, artificial, por dia.
Na experiência 3 foram expostos à luz ambiente (aproximadamente 9 horas por dia).
Na experiência 4 foram preservados da luz.
Em todas as experiências houve o cuidado de manter o algodão em que estavam os feijões húmido e controlar a temperatura.

Pretendia-se com estas experiências verificar a influência da luz , fator abiótico, na germinação do feijão.


Com os dados das experiências construímos o quadro que se segue:


Temperatura

Água
Nº de horas de luz

Germinação
Experiência
Média

Por dia

1.ª ex
18,7
Com água
24
Não se verificou
2.ª ex
20,6
Com água
12
Houve germinação
3.ª ex.
18,3
Com água
Luz ambiente
(aprox. 9 horas diárias)

Houve germinação
4.ª ex.
18,3
Com água
Sem luz
Houve germinação
5.ª ex.
18,2
Sem água
Luz ambiente
(aprox. 9 horas diárias)
Não houve germinação
6.ª ex.
3,5
Com água
Sem luz
Não houve germinação
7.ª ex.
28,3
Com água
Sem luz
Não houve germinação

Verificou-se que só não houve germinação na experiência 1, aquela em que os feijões foram submetidos a 24 horas de luz diária.

Apesar de as outras experiências se ter observado a germinação do feijão algumas diferenças foram evidentes.
Na experiência 4, na ausência de luz, o feijão germinou e cresceu, apresentando um caule muito longo , no entanto apresentava uma cor amarelada e as folhas tiveram dificuldade em surgir.

Nas experiências 2 e 3 ( respetivamente com 12 horas de luz e com a luz ambiente) o feijão desenvolveu-se apresentando cor esverdeada e folhas. O feijão da experiência 3 cresceu mais do que o da dois.
Exp. 2
Exp.3
        

Conclusões
Apesar de muitos fatores poderem estar associados aos resultados obtidos e a experiência não ter sido repetida pensamos poder concluir que o excesso de luz inibe a germinação do feijão e a sua falta provoca uma germinação anormal.




A importância da temperatura para a germinação do feijão.

Na tentativa de descobrir a importância dos fatores abióticos para a germinação do feijão realizamos várias experiências em que procuramos controlar os referidos fatores.

As experiências desenvolveram-se durante o mês de novembro de 2013.
Atendendo a que um dos fatores que se pretendia avaliar era a temperatura procedemos à sua medição semanal para cada uma das experiências.
As experiências que pretendiam avaliar a importância deste fator eram a exp. 5, 6 e 7. Na primeira, destas três, o feijão permaneceu à temperatura ambiente, na exp. 6 foi mantido no frigorífico e na exp. 7 numa estufa.
A temperatura foi medida com um termómetro digital.


Temperatura

Experiência
07/nov
14/nov
21/nov
28/nov

Média
Variação
condições
1.ª ex
21,6
19,8
15,00
18,4

18,7
6,60
Com luz 24 horas por dia
2.ª ex
23
21,1
20,6
17,5

20,6
5,5
Com luz 12 horas por dia
3.ª ex.
20,3
19,6
16,6
16,6

18,3
3,7
Luz ambiente (aprox. 9 horas diárias)
4.ª ex.
20,5
19,6
16,6
16,6

18,3
3,9
Sem luz
5.ª ex.
20,5
19,6
16
16,7

18,2
4,5
Sem água
6.ª ex.
9
5
0
0

3,5
9
Sem luz
7.ª ex.
26
29,3
29
29

28,3
3,3
Sem luz



Tabela I : variação da temperatura nas várias experiências ao longo do tempo.

Gráfico I: Variação da temperatura nas várias experiências ao longo do tempo

Da análise dos resultados podemos concluir que durante as 4 semanas :
- Na experiência 1 a variação de temperatura rondou os 6,6 ºC..
- Na experiência 2 a variação da temperatura foi de 5,5 ºC
- Na experiência 3 a variação de temperatura foi de 3,7.ºC
- Na experiência 4 a variação de temperatura é de 4,9 ºC
- Na experiência 5 a variação de temperatura é de 4,5 ºC
- Na experiência 6 a variação da temperatura é de 9 ºC
- Na experiência 7 a variação da temperatura é de 3 graus.

Concluímos que a maior variação de temperatura foi de 9.ºC tendo ocorrido na experiência 6 e a menor variação ocorreu na experiência 3.
A temperatura do dia 7 de novembro, nas experiências nº 6 e nº 7 devem ser lidas com alguma cuidado pois podem refletir a abertura, por várias vezes, do frigorífico e da estufa.
A variação da temperatura verificada na experiência 5 é devida, exclusivamente, à variação da temperatura atmosférica verificada nos dias de medição.
A experiência submetida a menor temperatura foi a n.º 6 e a que foi submetida a temperatura mais elevada foi a n.º 7.

Embora as variações de temperatura se tenham observado em todas as experiências deverá-se ter em conta, das mesmas, no momento da interpretação dos resultados.

Resultados das experiências 4, 6 e 7.

Para reduzir o número de variáveis durante a comparação dos resultados vamos fazer a comparação das experiências 4, 6 e 7.
Em todas elas os feijões foram colocados às escuras e a grande variação está no fator temperatura.
Enquanto que na experiência 4 o feijão foi submetido a uma temperatura média de aproximadamente 18.ºC na 6 a temperatura média foi de 3,5.ºC e na 7 de 28,3.

Os feijões tiveram um desenvolvimento diferente em cada uma destas, três experiências. 
Observemos os resultado após duas semanas de experiência:
- Os feijões da experiência número 4 germinaram e cresceram embora com uma cor amarelada.

- Os feijões da experiência 6 não sofreram qualquer alteração.

- Os feijões da experiência 7 apresentavam bolor e sem qualquer indício de germinação.


Conclusões:
Atendendo a que o fator que foi alterado nas três experiência foi a temperatura podemos concluir que:
- Os feijões usados para a experiência não germinam a baixas e altas temperaturas. 
- Podemos concluir que a temperatura é um fator limitante para o desenvolvimento dos feijões testados.